5 coisas que eu PAREI de comprar para ter MAIS dinheiro

mulher bonita trabalha em casa com o laptop

5 coisas que parei de comprar para economizar dinheiro de verdade (e como você pode fazer o mesmo)

Se você procura coisas que parei de comprar para finalmente ver o saldo bancário subir, este artigo é para você. A partir das lições práticas do vídeo “5 coisas que eu PAREI de comprar para ter MAIS dinheiro”, do canal Jovens de Negócios, vamos detalhar como pequenos cortes estratégicos geram grande impacto financeiro. Em cerca de dez minutos de conteúdo, Breno Perrucho mostra que decisões simples — como reduzir o delivery ou rever assinaturas — podem significar milhares de reais poupados ao ano e, melhor, investidos em metas que realmente importam. Aqui, você encontrará um guia completo, tabelas, listas, citações de especialistas e um FAQ robusto para aplicar já essas mudanças.

1. A matemática dos pequenos gastos: o efeito bola de neve

Por que R$ 20 hoje viram mais de R$ 10 mil no futuro

Quando ouvimos que cortar um café de R$ 10 por dia traz grande resultado, a reação automática é desconfiar. Porém, o impacto do hábito é maior que o valor isolado. Tomemos um exemplo prático: R$ 10 diários representam R$ 3.650 ao ano. Investidos em um bom fundo de índice que renda 10% ao ano, em 20 anos podem ultrapassar R$ 230 mil. O “cafezinho” é simbólico, mas a lógica vale para toda despesa recorrente que não agrega valor real.

Dados e gatilhos mentais

Um estudo da Behavioural Economics Group da Universidade de Stanford demonstra que 57% das compras por impulso acontecem quando estamos estressados ou cansados. É o gatilho exato dos pequenos gastos listados por Perrucho: conveniência, vaidade momentânea e “medo de ficar de fora” (o famoso FOMO). Mesmo sabendo disso, 42% dos brasileiros não registram as despesas diárias, segundo a Anbima. Ou seja, há uma miopia financeira coletiva que impede enxergar o peso real dessas saídas de caixa.

Despesa recorrente Custo mensal médio (R$) Potencial acumulado em 10 anos* (R$)
Delivery 2x por semana 320 61.500
Roupa de “fast fashion” 200 38.400
Upgrade anual de smartphone 416 80.000
Assinaturas esquecidas 90 17.280
Juros do cartão rotativo 250 48.000
*Considerando rentabilidade média de 0,7% ao mês (9% a.a.)

“O segredo não é quanto você ganha, mas o quanto conserva — e faz render — depois que o salário cai na conta.”
— Nathalia Rodrigues, CFP® e planejadora financeira na B3

Dica rápida: use aplicativos como Organizze ou Mobills para registrar despesas em tempo real e visualizar gráficos que evidenciem o peso dos pequenos gastos.

2. Delivery excessivo: da conveniência ao rombo no orçamento

O vilão silencioso pós-pandemia

O consumo de delivery explodiu 149% na pandemia, segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Embora a rotina tenha voltado ao “normal”, o hábito permaneceu. Breno destaca que parar de comprar comida pronta cinco vezes por semana economizou, em média, R$ 600 mensais. Além da economia direta, há ganhos em saúde e produtividade, pois cozinhar pode ser terapêutico e garante controle dos nutrientes.

Estratégias de substituição inteligente

  1. Planejar o cardápio da semana aos domingos — reduz improvisos.
  2. Comprar alimentos em atacado e porcionar no freezer.
  3. Usar utensílios como air fryer para reduzir tempo de preparo.
  4. Separar marmitas e levar ao trabalho.
  5. Relegar delivery a ocasiões sociais específicas, não à rotina.
  6. Configurar alertas no app para evitar compras em um clique.
  7. Calcular o “custo-hora”: o tempo para ganhar o valor do pedido.
Insight de mentalidade: substitua a pergunta “posso pagar?” por “vale abrir mão do meu objetivo maior por este gasto?”.
  • Redução média: R$ 150 por semana
  • Impacto anual: R$ 7.800
  • Equivalente a: 2 cursos de pós-graduação EAD
  • Tempo poupado de delivery vs. cozinhar: 20 min. em média
  • Calorias economizadas: até 30% por refeição

3. Roupas de tendência passageira: o armário como drenagem de capital

Fast fashion e obsolescência programada da moda

Marcas de fast fashion lançam coleções a cada duas semanas. Essa velocidade cria a percepção de que peças “antigas” são intragáveis. No vídeo, Perrucho conta que reduziu em 70% o gasto com roupas ao adotar um guarda-roupa cápsula — peças atemporais e facilmente combináveis. O resultado? Menos decisão de manhã, mais dinheiro investido e menor impacto ambiental.

Método prático em três passos

  1. Inventário: fotografe todas as peças e identifique redundâncias.
  2. Curadoria: se não usou nos últimos 12 meses, venda ou doe.
  3. Planejamento: compre apenas itens que combinem com três peças já existentes.

Segundo relatório da Ellen MacArthur Foundation, o consumidor médio usa uma peça apenas 7 vezes antes de descartá-la. Imagine pagar R$ 120 por uma camisa e usar apenas 7 vezes: o “custo por uso” é R$ 17,14. Ao investir em peças de melhor qualidade (R$ 180) e utilizar 50 vezes, o custo cai para R$ 3,60. Portanto, gastar menos nem sempre significa preço menor, e sim maior vida útil.

Atenção: sites de venda de segunda mão (Enjoei, TROC) geram renda extra e reduzem desperdício.

4. Eletrônicos de última geração: a armadilha tecnológica

Quando o “upgrade anual” custa o mesmo que uma viagem internacional

Trocar de smartphone a cada lançamento pode custar R$ 5.000 ou mais. Breno parou de comprar aparelhos top de linha todo ano e manteve o ciclo de troca em 36 meses. Considerando depreciação linear, a economia ultrapassa R$ 10 mil em um triênio: valor de um intercâmbio curto ou parte do capital de um negócio digital.

Critérios de decisão baseados em valor

  • Função principal: suas tarefas exigem realmente o processador mais rápido?
  • Vida útil da bateria: trocar bateria custa 10% do preço do aparelho.
  • Garantia e seguros: muitas empresas oferecem planos de troca estendida.
  • Mercado de usados premium: iPhones de 2 anos mantêm 65% do valor.
  • Alternativa: pegar modelos “flagship killer” (intermediários premium).

Pesquisa da Deloitte indica que 38% dos brasileiros adquirem celular novo para “sentir-se atualizado”. Trata-se de consumo emocional. Reverter esse padrão exige lembrar que cada real gasto tem custo de oportunidade — ele poderia render juros compostos.

5. Assinaturas esquecidas: vampiros silenciosos do orçamento

SaaS, streaming e a síndrome do mês gratuito

Três meses grátis de streaming parecem inofensivos, mas, ao esquecer de cancelar, você paga em média R$ 39,90/mês. Somando quatro serviços, chega a R$ 160. Breno listou 18 assinaturas que não usava; cancelou 12 e reduziu R$ 540 mensais. É a chamada “assinaturite”.

Ferramenta de auditoria

  1. Revise fatura do cartão dos últimos 90 dias.
  2. Classifique cada assinatura: essencial, utilitária, entretenimento.
  3. Cancele as sem uso nos últimos 30 dias.
  4. Use contas compartilhadas (permitidas) para streaming.
  5. Marque no calendário data de renovação anual para evitar sustos.

O Banco Central estima que 11% das famílias pagam assinaturas duplicadas sem notar. A conscientização, nesse caso, traz ganho líquido imediatíssimo.

6. Juros do rotativo do cartão: a compra que você nunca fez

Por que parar de “comprar” dívida

Embora não seja um item físico, o juro do crédito rotativo funciona como compra recorrente — você paga para manter a dívida viva. A taxa média em 2023 ultrapassou 430% ao ano (BACEN). Breno decidiu zerar o rotativo através de:

  • Renegociação e portabilidade do saldo para empréstimo pessoal mais barato.
  • Uso da técnica de “bola de neve” — pagar primeiro a menor dívida para criar motivação.
  • Limite do cartão ajustado ao patamar de renda mensal.

A economia é brutal: R$ 250 por mês de juros rotativos, se investidos a 1% a.m., viram R$ 110 mil em 15 anos. Não à toa, especialistas recomendam considerar juro rotativo como emergência financeira.

7. Método de corte consciente: aplicando as cinco decisões no dia a dia

Framework 3D: Diagnosticar, Decidir, Deslocar

Para consolidar as coisas que parei de comprar, Breno propõe o método 3D:

  1. Diagnosticar — rastreie gastos 30 dias.
  2. Decidir — classifique em Essencial, Melhoria, Desnecessário.
  3. Deslocar — corte o Desnecessário e direcione a economia para investimentos automáticos.

O passo final é crucial; economizar sem investir gera “poupança emocional” que costuma ser gasta na próxima tentação. Configure débito automático para aportes em Tesouro Selic ou fundo de índice assim que o salário cair.

Perguntas e Respostas FAQ

1. Posso economizar mesmo ganhando salário mínimo?

Sim. O corte de microgastos independe do valor absoluto da renda. Comece rastreando tudo o que sai da conta, corte o supérfluo e redirecione ao menos R$ 50 para investimentos.

2. Vale a pena cancelar todos os streamings?

Não obrigatoriamente. Mantenha o que realmente usa. O objetivo é alinhar gasto a valor percebido, não viver em privação extrema.

3. Como calcular o custo por uso de uma roupa?

Divida o preço da peça pelo número estimado de utilizações. Quanto menor o resultado, melhor o investimento.

4. Qual aplicativo grátis recomenda para controle financeiro?

Mobills, GuiaBolso e Organizze possuem planos gratuitos que já permitem registrar categorias e gerar relatórios mensais.

5. Investir o valor economizado ou quitar dívidas primeiro?

Priorize quitar dívidas com juros acima de 1% a.m. Somente depois comece a investir, pois o juro pago é maior que o retorno esperado.

6. Cortar delivery não afeta minha qualidade de vida?

Afeta positivamente se substituído por refeições equilibradas. Reserve o delivery para ocasiões especiais, não para a rotina.

Conclusão

Resumindo, estas são as 5 coisas que parei de comprar segundo Breno Perrucho, e que você pode adotar:

  1. Delivery em excesso
  2. Roupas de fast fashion
  3. Eletrônicos de última geração sem necessidade real
  4. Assinaturas esquecidas
  5. Juros do rotativo do cartão

Ao aplicar o método 3D, você transforma cortes pontuais em patrimônio. Comece hoje mesmo: revise seus gastos, defina prioridades e configure aportes automáticos. Se este conteúdo foi útil, compartilhe com amigos e inscreva-se no Jovens de Negócios para mais insights. Crédito especial a Breno Perrucho pelo vídeo inspirador e aos especialistas citados. Seu dinheiro, seu futuro — use ambos com sabedoria!

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