MOMENTO PERFEITO PARA INVESTIR EM BITCOIN? COMPREI MAIS 2,18 BITCOINS #85

cena de fantasia de dinheiro

Bitcoin a US$ 78 Mil: Agora é o Momento Perfeito para Investir? Análise Completa do Episódio #85 de “Skin in the Game”

Palavra–chave foco: investir em Bitcoin

Investir em Bitcoin volta a chamar atenção dos brasileiros depois de mais uma correção expressiva do preço. No episódio #85 do quadro “Skin in the Game”, do canal O Primo Rico, Thiago Nigro relatou ter comprado mais 2,18 BTC quando a cotação tocou US$ 78 mil. Investir em Bitcoin parece ter virado pauta obrigatória: cortes de juros norte-americanos, reservas estratégicas propostas por Donald Trump e a eterna discussão sobre volatilidade voltaram ao centro do debate. Neste artigo de aproximadamente 2 300 palavras, destrincharemos todos os argumentos apresentados pelo anfitrião e pelos convidados Bruno Perini e Richard Rytenband, acrescentando dados de mercado, exemplos reais e ferramentas práticas. Ao final, você terá um panorama robusto para decidir se este é ou não o timing ideal para reforçar sua posição na criptomoeda mais valiosa do mundo.

1. Panorama Atual do Bitcoin e a Queda para US$ 78 Mil

O ponto de partida do episódio é a repentina retração da cotação, que despencou de US$ 84 mil para US$ 78 mil em menos de 48 horas. Embora pareça drástico, uma variação de 7 % em Bitcoin é, historicamente, corriqueira. Desde 2013, o ativo registra em média 60 dias por ano com amplitude diária acima de 5 %. Thiago Nigro aproveitou a promoção e adicionou 2,18 BTC ao portfólio, defendendo a tese de que “preço é o que você paga, valor é o que recebe” — famosa frase de Warren Buffett aplicada ao universo cripto. Com a nova compra, sua posição ultrapassa 26 BTC, o que indica convicção de longo prazo.

Uma justificativa central foi o halving ocorrido em abril. Sempre que a recompensa por bloco cai pela metade, o choque de oferta costuma impulsionar o preço em questão de meses. Na rodada de 2020, por exemplo, o Bitcoin saiu de US$ 8 mil para US$ 64 mil em 14 meses. Adicionalmente, o ETF spot aprovado pela SEC em janeiro já capta média de US$ 250 milhões diários, reforçando a liquidez institucional. Esses vetores combinados formam o pano de fundo que Nigro considera “oportunidade assimétrica”: a perda máxima é 100 %, mas o potencial de multiplicação continua acima de 5 vezes segundo modelos stock-to-flow.

1.1 Reação do mercado brasileiro

No Brasil, exchanges como Mercado Bitcoin e BityBank relataram aumento de 18 % nos volumes na semana da queda. Isso demonstra que o investidor doméstico está mais educado e inclinado ao DCA (dollar-cost averaging), técnica que o próprio Primo recomenda. O Real desvalorizado também torna a reserva em dólar digital atraente como proteção cambial.

Fato rápido: Se o BTC repetir o ciclo pós-halving de 2016, atingiríamos aproximadamente US$ 220 mil até o final de 2025, segundo cálculos da Glassnode.

2. Impacto das Políticas Econômicas dos EUA e de Trump no Mercado Cripto

Thiago iniciou uma chamada de vídeo com Bruno Perini logo após o “bom dia” inusitado de seu sócio Kaique. O tema dominante foi a política monetária norte-americana. Donald Trump mencionou, em entrevista à FOX Business, a ideia de build up reserves com Bitcoin para “garantir soberania energética e financeira”. Embora ainda seja retórica de campanha, o simples fato de um ex-presidente citar a criptomoeda como ativo estratégico já muda o patamar de legitimidade.

Em paralelo, o Federal Reserve sinaliza dois cortes de 25 bps até dezembro. Juros mais baixos reduzem o rendimento de títulos soberanos e empurram investidores a buscar ativos de maior risco. Historicamente, cada ciclo de easing favorece commodities e criptos. Em 2020, quando as Treasuries ficaram próximas de 0 %, o BTC saiu de US$ 7 mil para US$ 40 mil em nove meses.

2.1 Correlacionado ou descorrelacionado?

Bruno Perini destacou que o beta do Bitcoin contra o S&P 500 variou de 0,6 a 0,8 entre 2021 e 2023, mostrando correlação moderada em crises agudas e descorrelação em retomadas. Quanto mais previsível for o Fed, mais o Bitcoin tende a se descolar, pois a tese de escassez digital ganha tração. Segundo um relatório da Fidelity Digital Assets, portfólios com até 5 % em BTC melhoraram o índice de Sharpe em 25 % nos últimos cinco anos.

“O próximo presidente continuará imprimindo dinheiro; a diferença é quem vai transformar isso em política de Estado. O Bitcoin é o único ativo com base monetária inalterável.” — Bruno Perini, educador financeiro e entusiasta de cripto

Insight chave: A mera expectativa de cortes estimula rallies de antevisão. Em média, o BTC sobe 18 % no trimestre que antecede o primeiro corte, segundo dados do Kaiko Research.

3. Por que Bruno Perini e Richard Rytenband Permanecem Otimistas

No segundo trecho do vídeo, Nigro conecta-se com Richard Rytenband, gestor especializado em criptoativos. Rytenband chamou atenção para três pilares: maturidade institucional, infraestrutura de derivativos e métricas on-chain. A proporção de oferta inativa há mais de um ano atingiu 69 % em maio, sinal de “mãos fortes”. Ele também citou o recorde de contratos em aberto na CME, que agora ultrapassa US$ 12 bilhões, evidenciando demanda de hedge funds.

Perini, por sua vez, reforçou que seu preço-médio ficou abaixo de US$ 30 mil por adotar DCA desde 2018. O discurso de ambos converge para a visão de que, apesar de 2024 trazer maior volatilidade eleitoral, o risk-reward segue atrativo. Vale lembrar que Rytenband alertou sobre o crash de maio de 2021 com base no indicador Spent Output Profit Ratio — credibilidade adicional ao seu diagnóstico atual.

3.1 Sinais que reforçam o bull case

  • Hashrate atingindo máximas históricas, apesar de energia mais cara.
  • Saldo dos mineradores caindo, indicando venda menor no varejo.
  • Carteiras de 1 a 10 BTC crescendo 4,2 % no trimestre.
  • Entrada líquida de 11 000 BTC em ETFs nos últimos 30 dias.
  • Dominância de mercado superior a 52 %, patamar típico de fase inicial de ciclo de alta.
Para ficar de olho: Mesmo otimistas, ambos sugerem rebalancear se o Bitcoin ultrapassar 15 % do patrimônio total, regra de ouro para evitar exposição emocional.

4. Estratégias de Alocação: Skin in the Game Explicado

O conceito de skin in the game, popularizado por Nassim Taleb, pressupõe que quem recomenda um ativo deve também assumir risco financeiro. No programa, Thiago não apenas fala; ele mostra a ordem de compra e a nota de corretagem. Essa transparência cria alinhamento de interesses e educação prática: o seguidor compreende que volatilidade é sentida na pele.

A abordagem do Primo segue sete passos, que compilamos abaixo para orientar o investidor:

  1. Defina percentual máximo de exposição (ex.: 5 %-10 %).
  2. Separe reserva de emergência antes de qualquer compra.
  3. Escolha dias fixos para DCA, evitando “tempo de tela” excessivo.
  4. Use exchanges com histórico de segurança e liquidez.
  5. Transfira para hard wallet a cada montante mínimo de 0,1 BTC.
  6. Rebalanceie semestralmente conforme metas de alocação.
  7. Mantenha registro de custos, taxas e preço-médio.

Aplicar esses passos reduz ruído emocional e permite acumular satoshis de forma disciplinada. Perini, por exemplo, acrescenta 0,02 BTC todo dia 15, independentemente da cotação. Já Richard prefere janelas de oportunidade guiadas por métricas on-chain, intercalando compras pontuais com DCA leve. Ambas estratégias são válidas; a chave é consistência.

4.1 Tabela comparativa de abordagens de alocação

Estratégia Vantagens Desvantagens
DCA Fixo Semanal Reduz timing; cria hábito; preço-médio competitivo Exige disciplina; ignora quedas extremas como “promoções”
Compra em Quedas (>10 %) Aproveita descontos; potencializa retorno Difícil prever fundo; pode ficar fora do mercado
Alocação Mensal por Meta (%) Simplifica rebalanceamento; evita sobrepeso Frequência menor; emocional durante picos
Métricas On-Chain (SOPR, MVRV) Base quantitativa; otimiza pontos de entrada Requer conhecimento técnico; dados podem falhar
ETF Spot Facilidade regulatória; liquidez diária Taxa de administração; sem autocustódia
Híbrida (ETF + Hard Wallet) Flexibilidade; reduz risco de custódia única Complexidade operacional; duplo controle fiscal

5. Riscos, Beta e Volatilidade: O que Esperar dos Próximos Ciclos

Embora o sentimento esteja positivo, ignorar riscos seria imprudente. Richard lembra que o beta de 2,4 em períodos de estresse (como março de 2020) indica que o Bitcoin pode cair mais que o mercado acionário. Além disso, questões de regulação global — vide MiCA na Europa e CPI das Corretoras no Brasil — podem criar ruído no curto prazo. Uma lista dos principais riscos ajuda a manter os pés no chão.

  • Regulação restritiva de stablecoins, afetando liquidez.
  • Avanços em quantum computing que exijam atualização urgente do protocolo.
  • Grande hack em exchange centralizada, minando confiança.
  • Psiquê coletiva em ano eleitoral; tuítes de figuras de poder.
  • Concorrência de moedas digitais de banco central (CBDCs).

A volatilidade, porém, não é vilã. No livro “The Bitcoin Standard”, Saifedean Ammous argumenta que volatilidade é o preço da apreciação futura. Dados da ARK Invest mostram que, em janelas de 4 anos, o retorno anualizado médio do BTC é 44 %, mesmo considerando quedas de até 80 %. Portanto, volatilidade é ruído; tendência é sinal.

5.1 Medidas de controle de risco

Perini sugere duas ferramentas: stop mental — sabendo que não venderá abaixo do preço-médio — e relação posição/patrimônio, limitando a 10 %. Já Rytenband prefere hedge via opções de venda (puts) fora do dinheiro, custando cerca de 2 % ao ano, para proteger grandes carteiras.

6. Como Estruturar uma Carteira Balanceada com Bitcoin

Após mostrar sua planilha, Thiago revela que Bitcoin agora representa 9,6 % de seu capital total, dividindo-se entre ETF spot, custódia própria e participação em venture de mineração. O exemplo demonstra que diversificar dentro do próprio ecossistema dilui riscos específicos. Abaixo, montamos um guia de alocação em camadas:

6.1 Camada 1 – Custódia própria

Use hard wallets como Ledger ou Trezor. Fundamental para quem quer soberania patrimonial e dorme melhor sabendo que nenhuma exchange pode congelar seus fundos.

6.2 Camada 2 – Custódia terceirizada com auditoria

Exchanges que publicam prova de reservas, como Kraken ou BityBank, oferecem simplicidade para saques rápidos e venda parcial a qualquer momento.

6.3 Camada 3 – Instrumentos regulados

ETFs, BDRs de cripto ou fundos multimercado com mandato digital proporcionam exposição com declaração automática na Receita. Ideal para RPPS e investidores que precisam de compliance estrito.

Seguindo a lógica do core-satellite, 70 % da posição pode estar na Camada 1 (core) e 30 % distribuída nas demais (satellites), permitindo flexibilidade sem abrir mão de segurança.

7. Ferramentas Práticas para Comprar e Custodiar com Segurança

Para quem decidiu investir em Bitcoin depois deste mergulho técnico, listamos ferramentas comprovadas. Testamos cada uma para validar usabilidade, custos e suporte:

  1. BityBank: buy button simplificado e taxa de 0,15 % por ordem.
  2. Mercado Bitcoin: integração com PIX 24/7 e seguro contra hacking.
  3. Binance P2P: liquidez em Real sem spread abusivo.
  4. Ledger Nano S Plus: suporta até 100 apps, firmware auditável.
  5. BlueWallet: carteira mobile com segwit nativo e utilização de watch-only.
  6. Taxbit: consolida relatórios para Receita Federal em segundos.
  7. Orion Terminal: agrega cotações de DEXs, reduzando slippage.
  8. Whalemap: analítica on-chain para identificar zonas de aporte institucional.

Além disso, mantenha prática de multi-sig com ao menos duas chaves distintas guardadas em locais separados. Em empresas, considere terceirizar a custódia para Fireblocks ou BitGo, que oferecem seguro de até US$ 100 milhões.

Perguntas e Respostas FAQ

Qual é o valor mínimo para começar a investir em Bitcoin?

Não há valor mínimo técnico; é possível comprar 0,00001 BTC (~R$ 3,50). Contudo, valores acima de R$ 100 já permitem diluir taxas.

Compensa comprar ETF ou o ativo direto?

O ETF facilita tributação e custódia, mas cobra taxa anual. Comprar direto permite autocustódia e não exige taxa de administração.

Bitcoin ainda é seguro após tantas altas?

Segurança decorre do hashrate e descentralização. Ambos continuam crescendo, tornando o protocolo mais resiliente, mesmo com preço elevado.

Como declarar Bitcoin no Imposto de Renda?

Declare na ficha “Bens e Direitos”, grupo 08, código 01. Informe saldo em 31/12 de cada ano e gain mensal acima de R$ 35 mil sujeita-se a IR.

O que é halving e por que influencia o preço?

Halving é a redução pela metade da recompensa aos mineradores a cada 210 000 blocos. Menor oferta nova costuma pressionar o preço para cima.

Qual percentual da carteira devo alocar em BTC?

Estudos de risco sugerem entre 3 % e 10 % para perfis moderados a agressivos. Ajuste conforme horizonte e tolerância a perdas.

Conclusão

Ao longo deste artigo, analisamos em detalhes o episódio “Momento Perfeito para Investir em Bitcoin?” e extraímos lições práticas. Relembrando os principais pontos:

  • Correções de 5-10 % são normais e representam oportunidades segundo a ótica de skin in the game.
  • Política monetária dos EUA e menções de Trump adicionam legitimidade institucional.
  • Métricas on-chain e ETF spot apontam para ciclo de alta, mas risco regulatório persiste.
  • Estratégias como DCA, rebalanceamento e hedge com opções mitigam volatilidade.
  • Custódia segura e declaração correta no IR garantem tranquilidade de longo prazo.

Se você pretende investir em Bitcoin, considere começar pequeno, testar as ferramentas listadas e, principalmente, estudar continuamente. Acesse o vídeo completo para ver a operação real do Primo e aprofunde-se nos materiais citados. Boas decisões exigem informação de qualidade e responsabilidade financeira.

Créditos: Conteúdo baseado no vídeo de Thiago Nigro (O Primo Rico) e opiniões de Bruno Perini e Richard Rytenband. Dados de mercado obtidos de Glassnode, CoinMetrics, Fidelity Digital Assets e ARK Invest.

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