Ibovespa Sobe 0,65% Com Vale E Eletrobras, Dólar Cai A R$ 5,46

Ibovespa Sobe 0,65% Com Vale E Eletrobras, Dólar Cai A R$ 5,46

Ibovespa B3 fecha em alta de 0,65%, impulsionado por ações da Vale e Eletrobras; dólar recua a R$ 5,46

O índice Ibovespa B3, principal indicador da bolsa de valores brasileira, registrou um desempenho positivo nesta quarta-feira, 15 de outubro de 2025, encerrando o pregão com avanço de 0,65%, alcançando 142.603,66 pontos. O movimento de alta foi liderado principalmente pelos papéis da Vale (VALE3) e da Eletrobras (ELET3), que tiveram valorização significativa ao longo do dia.

A Vale destacou-se com valorização de 1,86%, beneficiada pela alta do minério de ferro nos mercados internacionais. A Eletrobras, por sua vez, subiu 2,33%, consolidando-se entre as ações mais negociadas do dia após concluir a venda total de sua participação na Eletronuclear para a Âmbar Energia, empresa pertencente ao Grupo J&F, controlado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista.

O comportamento do Ibovespa foi influenciado ainda por expectativas no cenário interno, especialmente após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmar um encontro entre representantes do Brasil e dos Estados Unidos para esta quinta-feira, 16, com o objetivo de discutir a taxação adicional aplicada a produtos brasileiros exportados para o mercado norte-americano.

Contexto econômico e dados de comércio

No âmbito macroeconômico, foi divulgado que as vendas do comércio cresceram 0,2% em agosto comparado a julho, interrompendo uma sequência de quatro quedas mensais consecutivas. Em relação a agosto de 2024, o setor apresentou alta de 0,4%, marcando o quinto resultado positivo consecutivo. Esses números ficaram alinhados com as expectativas do mercado e refletem a desaceleração econômica provocada pelo atual patamar da taxa Selic.

Já no cenário internacional, o dólar comercial registrou queda de 0,13%, fechando cotado a R$ 5,46, pressionado por um ambiente externo menos desfavorável e um contexto local mais favorável. A atenção dos investidores globais seguiu voltada para a temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos e para declarações mais brandas de dirigentes do Federal Reserve, que indicam a possibilidade de novos cortes na taxa de juros americana.

Desempenho do Ibovespa e volume negociado

Durante o pregão, o Ibovespa oscilou entre uma máxima de 142.905,10 pontos e uma mínima de 141.153,91 pontos. O volume financeiro negociado na bolsa atingiu R$ 26,6 bilhões.

Principais altas do dia

  • ASAI3 avançou 5,98%, cotado a R$ 8,68
  • MRVE3 subiu 4,81%, a R$ 6,54
  • RADL3 cresceu 4,54%, a R$ 19,59
  • COGN3 valorizou-se 3,79%, alcançando R$ 3,01
  • YDUQ3 teve alta de 3,65%, negociada a R$ 11,94

Principais quedas do dia

  • EMBR3 recuou 2,44%, ficando em R$ 80,63
  • BRAV3 caiu 2,24%, cotada a R$ 15,29
  • PRIO3 diminuiu 2,04%, a R$ 34,60
  • BBAS3 sofreu queda de 1,84%, a R$ 20,32
  • CXSE3 retraiu-se 1,74%, negociada a R$ 14,64

Bolsas em Nova York

Sem novos desdobramentos sobre as tensões comerciais entre Estados Unidos e China, o mercado acionário norte-americano foi influenciado principalmente pela divulgação dos balanços trimestrais e por comentários conciliatórios de autoridades do Federal Reserve, que reforçaram a expectativa de cortes futuros na taxa básica de juros. O índice S&P 500 avançou 0,40%, o Nasdaq teve alta de 0,66%, enquanto o Dow Jones apresentouse praticamente estável, com leve baixa de 0,04%.

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