Fim do rali do bitcoin? Diretor da Fidelity projeta piso em US$ 65 mil e período de transição
Jurrien Timmer, diretor de pesquisa macroeconômica global da Fidelity, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, sinalizou que o mercado de criptomoedas já está entrando em um ciclo de baixa, prevendo que o bitcoin pode recuar para a faixa dos US$ 65 mil.
Apesar de manter uma perspectiva positiva para o bitcoin no longo prazo, Timmer acredita que a criptomoeda está retornando ao seu padrão histórico de ciclos de quatro anos, alinhados com eventos de halving (redução pela metade das recompensas mineradas).
O ponto máximo histórico (ATH) de US$ 126.000, registrado em 6 de outubro, seria o topo desse ciclo, tanto em termos de preço quanto do tempo percorrido.
Baseando-se nesse ciclo quadrienal, a Fidelity indica que o ano de 2026 poderá representar um período de baixa, com o bitcoin encontrando suporte entre US$ 65.000 e US$ 75.000.
Detalhes da análise de Timmer
Em uma publicação na rede social X, Timmer comentou: “Continuo otimista de forma secular quanto ao bitcoin, mas acredito que ele deve ter concluído uma fase de declínio dentro do seu ciclo de quatro anos, tanto pelo preço quanto pelo tempo.” Ele ainda acrescentou que, ao comparar visualmente os mercados em alta, o pico de US$ 125.000 em outubro está em consonância com as expectativas após aproximadamente 145 meses de altas consecutivas.
Segundo sua avaliação, os períodos de “inverno” do bitcoin geralmente duram cerca de um ano, o que o faz considerar que 2026 será um ano de transição ou de pausa para a criptomoeda, destacando o intervalo de suporte entre US$ 65.000 e US$ 75.000.
Reação do mercado às projeções
O analista de criptomoedas Lark Davis comentou a previsão do executivo da Fidelity, ressaltando que ainda não há clareza sobre a trajetória do bitcoin nos próximos meses, o que reafirma a necessidade dos investidores estarem preparados tanto para movimentos de alta quanto de baixa.



