CDI ou IPCA+: qual a melhor escolha atualmente? Principais destaques da semana
Na hora de decidir onde aplicar recursos, qual investimento oferece o melhor retorno: CDI ou títulos atrelados ao IPCA+? Segundo análise histórica realizada pelo time de research da XP, os papéis vinculados ao IPCA superaram o CDI em desempenho nos últimos 15 anos.
Porém, esses títulos têm maior volatilidade, exigindo do investidor uma maior tolerância às oscilações para proteger seu poder de compra ao longo do tempo.
Já o CDI continua sendo uma opção eficiente especialmente durante períodos com taxa Selic elevada, ideal para objetivos mais imediatos.
Para investidores com perfil conservador, o CDI oferece maior previsibilidade, enquanto para quem busca ganhos reais no longo prazo, o IPCA+ pode ser mais adequado.
Temporada de resultados trimestrais
O segundo trimestre de 2025 apresentou resultados corporativos acima do esperado, com quase todas as empresas do Ibovespa divulgando números que superaram as estimativas.
Dos balanços apresentados, 57% das companhias reportaram lucros maiores que o previsto, evidenciando resiliência mesmo diante de maior volatilidade no mercado.
No cenário internacional, a Nvidia destacou-se com crescimento na receita total, impulsionada pelo segmento de games, embora a área de data centers tenha tido uma leve retração, apesar de ser responsável pela maior parte das operações da empresa.
H&M inicia operações no Brasil com loja física e e-commerce
A varejista global do ramo da moda H&M inaugurou sua primeira loja conceito no shopping Iguatemi, em São Paulo, além de lançar sua plataforma de comércio eletrônico no país.
O espaço foi projetado seguindo o padrão visual de marcas como Zara e C&A, com ambientes amplos e organização cuidadosa dos produtos, buscando oferecer uma experiência diferenciada ao consumidor.
Com relação a preços, a H&M posicionou-se abaixo da Zara, mas acima das lojas de departamento tradicionais, buscando equilibrar estilo e acessibilidade.
Riachuelo mantém otimismo sob comando do Grupo Guararapes
O Grupo Guararapes, proprietário da Riachuelo, apresentou resultados sólidos no segundo trimestre, fruto do modelo de negócios verticalizado que integra indústria, varejo e serviços financeiros.
O CEO André Faber demonstrou confiança no futuro da companhia, afirmando estar no início de uma nova fase de expansão, com perspectivas positivas para fortalecer a operação e consolidar o posicionamento da marca no setor de vestuário.
Resultados financeiros da Nvidia
A Nvidia apresentou crescimento em áreas estratégicas, com aumento de 1,1% na receita total. O segmento de games teve um avanço expressivo de 12,2%, sustentando o desempenho global da empresa.
Entretanto, a divisão de data centers, que representa cerca de 88% das receitas, reportou uma queda leve de 0,5%. Ainda assim, o balanço foi bem recebido pelo mercado, que segue atento aos impactos da demanda por inteligência artificial nos próximos períodos.
Usiminas enfrenta desafios operacionais
A Usiminas continua enfrentando um ambiente desafiador, marcado por custos acima do esperado e queda na demanda por aços planos no Brasil. A XP manteve recomendação neutra para as ações, estabelecendo preço-alvo de R$ 5,00 para 2026, indicando potencial de valorização de 20%.
A empresa tem desempenho inferior às demais do mercado brasileiro, afetada pelo cenário de juros elevados e condições adversas no setor. Espera-se que ajustes estratégicos sejam necessários para melhorar os resultados.
Estudo sobre Short Interest e previsões de mercado
Uma pesquisa recente analisou como as posições de venda a descoberto (Short Interest) influenciam os retornos do Ibovespa. O estudo aponta que esse indicador pode ser eficaz para prever movimentos no mercado acionário.
Essa análise oferece novas ferramentas para compreender a dinâmica dos preços no Brasil, ajudando a identificar tendências e oportunidades de investimento a partir das operações de venda.
XP Agro Insights discute futuro do agronegócio
O evento XP Agro Insights reuniu executivos, gestores e especialistas para debater os desafios e oportunidades do agronegócio brasileiro.
Entre os temas abordados, o destaque foi para o crescimento dos Fiagros, fundos de investimento ligados ao setor rural que vêm ganhando relevância como alternativa para investidores.
Além disso, foram discutidas perspectivas de produtividade, financiamento e inovação, reforçando a importância do agronegócio para a economia do país e os caminhos para aumentar a competitividade nos próximos anos.