Ibovespa B3 fecha em alta de 1,17%, atingindo nova máxima histórica de 142.640 pontos
O índice principal da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa B3, estabeleceu nesta quinta-feira um novo recorde nominal, encerrando o pregão aos 142.640 pontos, com valorização de 1,17%. O recorde anterior, de 141.422 pontos, tinha sido alcançado em 29 de agosto de 2025.
O desempenho positivo do índice foi impulsionado por um relatório de empregos dos Estados Unidos que reforçou a expectativa de redução dos juros pelo Federal Reserve (Fed) já na próxima reunião de setembro. O payroll, dado macroeconômico mais aguardado da semana, registrou a criação de 22 mil novas vagas de emprego no mês, número inferior ao projetado pelos analistas.
Além disso, a taxa de desemprego americana subiu para 4,3% em agosto, frente a 4,2% em julho e 4,1% em junho, sinalizando uma desaceleração no mercado de trabalho.
Próximo ao fechamento do mercado, a chance de corte de juros na reunião do Fed nos dias 16 e 17 de setembro era precificada em 100%. A maioria dos operadores (92%) apostava em uma redução de 0,25 ponto percentual, enquanto 8% apostavam em um corte maior, de 0,50 ponto, cenário este que não era considerado antes dos dados do emprego serem divulgados.
Movimentação do Ibovespa no pregão
Durante o dia, o Ibovespa apresentou variação entre a máxima intradiária de 143.408,64 pontos e a mínima de 141.003,45 pontos, registrando volume financeiro negociado de R$ 22,10 bilhões.
A maior parte das ações do índice fechou em alta. Entretanto, os papéis da Petrobras estiveram entre os mais pressionados, impactados pela queda nos preços do petróleo durante o pregão.
Principais altas do dia
MGLU3 (Magazine Luiza) avançou 7,17%, fechando a R$ 9,27.
UGPA3 (Ultrapar) valorizou 6,59%, encerrando a R$ 21,04.
CVCB3 (CVC) subiu 4,23%, a R$ 2,22.
SMFT3 (SmartFit) teve alta de 3,61%, fechando a R$ 25,28.
BBAS3 (Banco do Brasil) cresceu 3,57%, terminando o dia a R$ 21,15.
Principais quedas do dia
BRAV3 (Brava) recuou 3,42%, ficando em R$ 18,33.
PETR3 (Petrobras ON) caiu 2,26%, terminando a R$ 32,90.
PRIO3 (PRIO) desvalorizou 2,06%, encerrando a R$ 36,55.
MRFG3 (Marfrig) recuou 1,63%, a R$ 23,55.
PETR4 (Petrobras PN) teve queda de 1,51%, fechando a R$ 30,59.
Dólar comercial em declínio pelo terceiro dia consecutivo
O dólar comercial encerrou o pregão com retração de 0,63%, cotado a R$ 5,4124, registrando sua terceira sessão seguida de baixa.
Além disso, a moeda americana também se desvalorizou diante de outras moedas fortes no mercado internacional, refletido na queda do índice DXY, que recuou 0,62% nesta sexta-feira.
Bolsas americanas se movimentam entre queda e estabilidade
Mesmo com o otimismo gerado pela possibilidade de corte nas taxas de juros nos EUA, a fraqueza no mercado de trabalho norte-americano levantou receios sobre uma desaceleração econômica mais intensa.
Assim, o índice S&P 500 fechou em queda de 0,23%, o Nasdaq permaneceu próximo da estabilidade e o Dow Jones registrou recuo de 0,48% no pregão.



