Ibovespa alcança 144 mil pontos pela primeira vez e registra maior fechamento histórico; dólar recua para R$ 5,39
O Ibovespa da B3 registrou um dia histórico nesta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, ao atingir pela primeira vez a marca de 144 mil pontos durante o pregão, fechando em sua máxima histórica de 143.150,03 pontos, com uma alta de 0,56%. O volume financeiro movimentado na bolsa foi de R$ 24,9 bilhões.
Esse desempenho positivo acompanhou a tendência global dos mercados acionários após a divulgação do índice de inflação ao consumidor nos Estados Unidos, que, embora ligeiramente acima do esperado, não abalou a confiança dos investidores na perspectiva de redução na taxa de juros pelo Federal Reserve na próxima semana.
Agora, as atenções estão voltadas para a extensão do corte que o banco central americano deverá aplicar, com maior probabilidade para uma redução de 0,25 ponto percentual. Jay Woods, estrategista-chefe de mercado da Freedom Capital Markets, reforçou à CNBC que um recuo de um quarto de ponto é uma possibilidade plausível, ainda mantendo a chance de uma redução maior, de meio ponto, especialmente à luz dos dados recentes sobre desemprego.
Desempenho do Ibovespa nesta quinta-feira
Ao longo do dia, o índice variou entre a máxima histórica de 144.012,50 pontos e a mínima de 142.349,41 pontos. O otimismo refletiu ainda as expectativas positivas nos mercados internacionais, que repercutiram os dados econômicos dos EUA e reforçaram o apetite por risco.
Destaques das maiores altas e baixas do Ibovespa
Entre as ações com maiores ganhos, destacaram-se:
- MGLU3: valorização de 8,11%, negociada a R$ 10,00
- VIVA3: alta de 4,99%, cotada a R$ 29,03
- CYRE3: subida de 4,91%, com preço de R$ 30,54
- RENT3: valorização de 3,62%, a R$ 38,69
- AZZA3: crescimento de 3,55%, negociada a R$ 32,95
Por outro lado, os papéis que registraram maiores queda foram:
- PCAR3: recuo de 5,39%, cotada a R$ 4,04
- CXSE3: baixa de 2,46%, com preço de R$ 13,90
- TOTS3: queda de 1,40%, negociada a R$ 42,21
- WEGE3: desvalorização de 1,21%, cotada a R$ 36,83
- EMBR3: recuo de 1,11%, a R$ 79,30
Indicadores econômicos no Brasil
No panorama doméstico, o dado relevante foi a retração de 0,3% nas vendas do comércio varejista em julho na comparação com junho, conforme esperado pelo mercado. Esse movimento marcou o quarto resultado negativo consecutivo no setor.
Comportamento do dólar e bolsas americanas
O dólar comercial teve queda de 0,27%, fechando em R$ 5,39, influenciado pelo otimismo dos investidores quanto à possibilidade de redução dos juros nos Estados Unidos, o que estimula a busca por ativos de risco em mercados globais.
Em Nova York, as bolsas encerraram com ganhos expressivos: o S&P 500 avançou 0,85%, o Nasdaq subiu 0,72% e o Dow Jones teve valorização de 1,36%, reflexo da expectativa sobre os próximos movimentos do Federal Reserve.



