XPLG11 apresenta resultado menor em agosto com dividendos rendendo 9,91% ao ano
Em agosto de 2025, o fundo imobiliário XPLG11 reportou um resultado base de R$ 22,473 milhões, quantia inferior aos R$ 25,599 milhões obtidos no mês anterior.
Mesmo com a diminuição do lucro, a receita total do fundo continuou sólida, alcançando R$ 28,145 milhões. As despesas no período somaram R$ 5,672 milhões, indicando uma boa administração dos custos durante o mês.
A distribuição de dividendos do XPLG11 permaneceu em R$ 25,564 milhões, correspondendo a R$ 0,82 por cota. Os investidores que detinham cotas em 29 de agosto receberam esse pagamento, previsto para ser efetuado em 12 de setembro.
Considerando o preço de mercado da cota ao final do mês, que foi de R$ 99,30, o dividendo ofereceu um rendimento anualizado em torno de 9,91%.
No que tange ao NE Logistic FII, integralmente detido pelo XPLG11, mantém-se um resultado acumulado em regime de caixa de R$ 3,23 por cota, ainda não distribuído. Esse montante será reconhecido conforme o recebimento das parcelas previstas no fato relevante divulgado em janeiro de 2025, sem atualização pela inflação.
Movimentações na carteira e ações estratégicas
Quanto à carteira do fundo, houve uma movimentação significativa: foi firmado um distrato com uma locatária no imóvel HGLG WL, referente a uma área de 1.904 m², levando a uma vacância física de 7,6% ao finalizar agosto.
Além disso, o fundo enfrenta uma inadimplência de 6,4% nas receitas de aluguel, concentrada em dois locatários, com negociações em progresso para normalizar esses pagamentos.
No âmbito das estratégias, o fundo segue avançando na análise da carta de intenções publicada em 30 de junho de 2025, que contempla a aquisição direta ou indireta da carteira completa dos fundos RBRL11 e RDLI11, avaliados em cerca de R$ 1,5 bilhão.
A gestão assegura que o processo está alinhado com o cronograma planejado e garante a divulgação de novas informações assim que estejam disponíveis. Simultaneamente, o fundo prossegue na busca de novos locatários para os imóveis desocupados e avalia possibilidades de reciclagem dos ativos com o objetivo de aumentar o valor para os cotistas.
