Como A Lugui Revoluciona O Processo De Aluguel De Imóveis Com Inteligência Artificial

Como A Lugui Revoluciona O Processo De Aluguel De Imóveis Com Inteligência Artificial

Startup facilita a fase mais complicada do aluguel de imóveis e já pretende faturar R$ 1 milhão

A Lugui atua em um mercado altamente competitivo, atendendo cerca de 70 mil clientes espalhados pelo Brasil.

Thomaz Guz e João Campista, sócios da Lugui: startup levantou R$ 1,5 milhão com investidores do Nubank e Mercado Livre

No encerramento do primeiro ano de atividade, a startup Lugui já conquistou espaço relevante no segmento imobiliário. A empresa viu as consultas mensais em sua plataforma crescerem quinze vezes, passando de 40 para mais de mil em apenas três meses.

A startup oferece uma solução automatizada para a etapa final do processo de locação, situação que costuma ser a mais estressante para quem aluga. Após as visitas aos imóveis, a imobiliária ainda precisa fazer a verificação de documentos e a assinatura dos contratos, etapas que normalmente consomem tempo e energia.

A proposta da Lugui é eliminar as burocracias que ainda ocupam recursos das imobiliárias nesse momento final.

Para este ano, a meta é alcançar uma receita anualizada de R$ 1 milhão.

“Pretendemos transformar o mercado com um novo modelo operacional e o auxílio de agentes de inteligência artificial”, afirma Thomaz Guz, CEO da Lugui.

Antes de criar a startup, Guz foi sócio do Uotel (após chamado Nomah), uma companhia dedicada à gestão de imóveis para investidores, adquirida pela Loft em 2020.

O desafio das imobiliárias brasileiras e o espaço para inovação

Com um universo de mais de 70 mil imobiliárias no país, muitas delas ainda resistem à digitalização dos processos. Segundo Thomaz Guz e seu sócio João Campista, cerca de 70% do tempo dos colaboradores é dedicado a tarefas repetitivas.

Outras startups como CredAluga, CUB e Quill também estão atuando para modernizar o setor, oferecendo serviços como análise de crédito, cobrança de aluguéis e emissão facilitada de contratos.

Como a Lugui otimiza o processo de locação

A empresa utiliza inteligência artificial para automatizar atividades manuais fundamentais, como a verificação de documentos e análise de crédito no aluguel.

Por meio da sua plataforma, a imobiliária pode simplesmente encaminhar arquivos ou imagens de planilhas contendo CPFs, e o sistema retorna com um relatório completo de análise de crédito sem necessidade de ações adicionais.

Além disso, a plataforma automatiza o envio e a assinatura dos contratos por WhatsApp, eliminando o processo repetitivo de ida e volta entre os envolvidos.

“Em vez de solicitar documentos diversas vezes e gerar relatórios manualmente, nosso sistema realiza essas operações em poucos minutos”, explica Guz.

O objetivo da empresa é desenvolver uma plataforma que centralize e execute integralmente o trabalho operacional da locação.

Investimentos e expansão

Em sua primeira rodada de captação, a Lugui assegurou R$ 1,5 milhão, conquistando o interesse de executivos oriundos de empresas como Microsoft, Nubank e Mercado Livre, além de investidores reconhecidos, como Ernani Assis (Remax) e Admar Cruz (ex-Casa Mineira e Quinto Andar).

O capital recebido está sendo utilizado para acelerar o desenvolvimento e crescimento da solução, que atualmente conta com uma equipe técnica composta de três desenvolvedores, incluindo um profissional que trabalhou na Amazon.

Ademais, a Lugui já conquistou o interesse de imobiliárias relevantes, como Auxiliadora Predial, Cardinali e Guaíra, que juntas administram mais de 20 mil unidades imobiliárias e movimentam cerca de R$ 500 milhões em aluguéis.

Até o final de 2025, a startup pretende superar os 300 usuários ativos e ampliar sua presença para mais de 100 imobiliárias no país.

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