Mini-Índice Fecha Quase Estável Enquanto Dólar Futuro Recaí

Mini-Índice Fecha Quase Estável Enquanto Dólar Futuro Recaí

Mini-índice fecha quase estável enquanto dólar futuro recua 0,35%

O mini-índice (WINV25), que corresponde ao Ibovespa futuro, encerrou as negociações desta sexta-feira (26) com uma leve valorização de 0,04%, alcançando 146.335 pontos.

De acordo com uma análise técnica divulgada pelo BTG Pactual mais cedo, para que o mini-índice volte a ganhar força de compra, é necessário que ele ultrapasse a marca dos 147.000 pontos e rompa a resistência em 148.000 pontos. Caso isso ocorra, os próximos níveis a serem observados são 150.230 e 152.845 pontos.

O banco ainda comentou que uma queda mais acentuada até a média móvel de 200 períodos, atualmente em 144.955 pontos, não invalidaria a tendência de alta no curto prazo do índice.

Em relação ao dólar futuro para o mês de outubro, houve uma queda de 0,35%, sendo cotado a R$ 5,351. Segundo o BTG, apesar da recuperação observada no dia anterior, a tendência de baixa no curto prazo continua válida enquanto o dólar não ultrapassar os R$ 5,550.

Análise fundamentalista do mini-índice

Do ponto de vista fundamentalista, o analista Gabriel Mollo, da Daycoval Corretora, destacou que o desempenho negativo das ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR4) influenciou negativamente o mini-índice. No entanto, o setor financeiro teve um desempenho positivo, ajudando a equilibrar as perdas no mercado. Além disso, o pregão foi marcado por um clima de espera em razão da expectativa de um encontro entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos.

No mercado internacional, os principais índices de Nova York fecharam em alta: o S&P 500 subiu 0,59%, o Nasdaq avançou 0,44% e o Dow Jones teve valorização de 0,66%.

O Departamento do Comércio dos EUA divulgou que o índice de preços ao consumidor PCE, principal indicador de inflação acompanhado pelo Federal Reserve, apresentou alta de 0,3% em agosto, conforme previsto. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice subiu 2,7%, enquanto o núcleo do indicador, que exclui alimentos e energia, aumentou 2,9%.

Com esse resultado dentro do esperado, os rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries) e o valor do dólar recuaram no exterior, refletindo também na cotação do câmbio no Brasil. O índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de moedas de países desenvolvidos, caiu 0,27%, ficando em 98.182 pontos.

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