Quanto Investir Para Receber R$ 100 Por Dia Em Dividendos

Quanto Investir Para Receber R$ 100 Por Dia Em Dividendos

Entenda quanto é necessário investir para obter R$ 100 diários em dividendos

Para alcançar uma renda diária de R$ 100 proveniente de dividendos, além de aplicar uma quantia significativa em ações, é fundamental selecionar empresas sólidas e que distribuem rendimento consistentemente.

Morar exclusivamente da renda gerada pelos investimentos é um objetivo comum entre muitos brasileiros. Enquanto atingir um padrão de vida elevado costuma demandar investimentos na casa dos milhões, a quantia exigida para gerar uma renda extra de R$ 100 por dia — valor suficiente para despesas como um café — é consideravelmente inferior.

É importante destacar que, para esse patamar, o investidor deve estar ciente dos riscos envolvidos na renda variável e focar em ativos que proporcionem uma carteira sólida para geração de renda passiva.

Qual o valor necessário para garantir R$ 100 diários?

O equivalente a R$ 100 por dia representa uma receita mensal de R$ 3 mil, considerando um mês com 30 dias. Segundo Bruno Rocio, assessor de investimentos na Raro Investimentos e especialista em planejamento patrimonial, isso equivale a ter entre R$ 450 mil e R$ 600 mil investidos em ações de companhias que ofereçam dividend yields médios entre 6% e 8% ao ano.

Investimento estimado para rendimento em dividendos

Dividend Yield Montante necessário para gerar R$ 100 diários
6% ao ano R$ 600.000
8% ao ano R$ 450.000

O especialista ressalta que esses valores tomam como base rendimentos estáveis entre 6% e 8% anuais, o que não ocorre na prática devido à variabilidade dos dividendos pagos pelas empresas. Além disso, essa simulação não considera inflação, reinvestimentos ou eventuais cortes nos dividendos ao longo do tempo.

Quais ações escolher para investir?

O InfoMoney compilou em outubro uma carteira recomendada de dividendos, reunindo sugestões das principais corretoras do Brasil, que inclui cinco empresas: Petrobras ([PETR4](https://www.infomoney.com.br/PETR4)), Caixa Seguridade ([CXSE3](https://www.infomoney.com.br/CXSE3)), Copel ([CPLE6](https://www.infomoney.com.br/CPLE6)), Vivo ([VIVT3](https://www.infomoney.com.br/VIVT3)) e Itaú ([ITUB4](https://www.infomoney.com.br/ITUB4)).

Dentro do setor financeiro, Rocio destaca a ação do Banco do Brasil ([BBAS3](https://www.infomoney.com.br/BBAS3)), que costuma apresentar dividendos entre 8% e 9% ao ano e é tradicionalmente uma boa pagadora.

Na área de energia elétrica, Taesa ([TAEE11](https://www.infomoney.com.br/TAEE11)) é conhecida por ser uma pagadora histórica, embora com crescimento limitado. Engie ([EGIE3](https://www.infomoney.com.br/EGIE3)) possui política previsível e transparente de dividendos, enquanto Isa Energia (TRPL4) destaca-se pelo fluxo de caixa estável.

Em relação ao setor de seguros, BB Seguridade ([BBSE3](https://www.infomoney.com.br/BBSE3)) possui um payout elevado e previsibilidade nas distribuições. A Petrobras ([PETR4](https://www.infomoney.com.br/PETR4)) também é mencionada por seus dividendos altos, embora apresente riscos relacionados a fatores políticos e à oscilação do preço do petróleo.

Fonte

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