Reposicionamento Dos Milionários Brasileiros Entre EUA E Dubai

Reposicionamento Dos Milionários Brasileiros Entre EUA E Dubai

Reposicionamento dos Milionários Brasileiros

As famílias empresariais de alto patrimônio no Brasil estão adotando uma nova abordagem estratégica que envolve proteger seu patrimônio, garantir mobilidade internacional e acessar mercados considerados estratégicos globalmente.

Entre as opções mais buscadas para investimento internacional, destacam-se os Estados Unidos, através do programa de visto EB-5, e Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, como destinos preferenciais. Essa movimentação vai além de uma simples transferência de capital; ela configura uma estratégia refinada para proteção dos bens, expansão de negócios e provisão de oportunidades para as futuras gerações.

Nos Estados Unidos, o programa EB-5 é o caminho mais procurado por famílias brasileiras com alto patrimônio. Criado pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS), esse programa exige investimentos entre US$ 800 mil e US$ 1,05 milhão, com o compromisso de gerar ou preservar pelo menos 10 empregos em tempo integral.

Leonardo Leão, CEO da Leao Group Global, explica que para esses investidores o EB-5 representa mais do que um visto: é uma ferramenta para garantir acesso ao mercado americano consolidado, diversificar investimentos, proporcionar educação de alta qualidade para os filhos e possibilitar uma vida com mais segurança e liberdade.

O aumento da procura pelo EB-5 entre os ultrarricos brasileiros em 2025 está ligado a quatro fatores principais. A instabilidade no Brasil leva famílias a buscar maior segurança jurídica e econômica em outros países. Além disso, o acesso às melhores universidades americanas, como Harvard, MIT e Stanford, é considerado um investimento no capital humano da família. O programa também favorece a expansão de negócios em setores dinâmicos da economia dos EUA, como imóveis, tecnologia e saúde. Por fim, os Regional Centers facilitam a gestão dos investimentos, permitindo que os investidores foquem em decisões estratégicas.

Enquanto os Estados Unidos oferecem estabilidade e acesso a um mercado robusto, Dubai emerge como um destino complementar para diversificação patrimonial. Os Emirados Árabes Unidos proporcionam vantagens tributárias significativas, uma infraestrutura moderna e uma localização estratégica que conecta Europa, Ásia e África.

O mercado imobiliário de Dubai é especialmente atrativo. No primeiro trimestre de 2025, foram registradas 431 transações acima de US$ 10 milhões, totalizando quase US$ 5 bilhões, superando mercados tradicionais como Londres e Nova York.

Leonardo Leão ressalta que, com mais de 15 anos de experiência em imigração e mobilidade global, está atento ao potencial dos Emirados. Destaca que projetos como o Marsa Al Arab, com investimento previsto de US$ 1,7 bilhão, demonstram a contínua expansão da cidade.

Dentre os atrativos de Dubai estão a isenção de impostos sobre renda pessoal e corporativa, possibilidade de propriedade estrangeira integral em zonas livres, processos ágeis para obtenção de residência e sua reputação como um importante centro financeiro e logístico mundial. Para famílias com elevado patrimônio, a combinação de eficiência fiscal, segurança patrimonial e alta qualidade de vida torna-se um diferencial claro.

Na prática, muitos brasileiros combinam os benefícios dos Estados Unidos e de Dubai: o EB-5 assegura acesso ao mercado americano e educação de ponta, enquanto Dubai oferece equilíbrio tributário e posicionamento estratégico geográfico. Essa combinação forma um portfólio patrimonial global ajustado, onde cada local cumpre um papel específico.

Esse fenômeno não é resultado de tendências passageiras ou decisões impulsivas, mas sim de uma mentalidade de longo prazo, focada em legado e sucessão familiar. Em um cenário mundial marcado por riscos geopolíticos e volatilidade, a habilidade de movimentar capital e residências torna-se uma vantagem estratégica fundamental.

Assim, o futuro favorável está reservado àqueles que compreendem que proteger bens e acessar mercados essenciais não pode ser adiado. Os ultrarricos brasileiros já iniciaram esse processo e indicam que continuarão avançando.

Este infomercial é de responsabilidade dos autores e não reflete necessariamente a opinião da Forbes Brasil e de seus editores.

Fonte

Rolar para cima