TRBL11 distribui dividendos de 11,22% ao ano e detalha resultados recentes
O fundo imobiliário TRBL11 divulgou sua receita referente a novembro de 2025, atingindo R$ 2,1 milhões, o que corresponde a R$ 0,27 por cota. As despesas do período foram de R$ 1,9 milhão, equivalente a R$ 0,25 por cota, resultando em um lucro líquido de R$ 190 mil ou R$ 0,02 por cota. De acordo com a gestão do fundo, a redução na receita não reflete um desempenho negativo dos ativos, mas sim um evento contábil específico ocorrido no mês.
A principal razão para a queda do faturamento foi o não reconhecimento do aluguel da Braskem relativo ao empreendimento One Park durante novembro. Esse pagamento foi efetuado somente em dezembro devido a questões operacionais, o que gerou um atraso na contabilização das receitas. Portanto, espera-se que o relatório do mês subsequente apresente receitas em duplicidade, normalizando assim o fluxo financeiro.
A gestora reiterou a projeção de pagamento de rendimentos para o semestre, mantendo a estimativa de R$ 0,60 por cota. Essa previsão baseia-se no resultado consolidado do semestre e garante que o ajuste pontual ocorrido não impactará as distribuições nem o planejamento financeiro do fundo para o período.
No encerramento de novembro, a cota do TRBL11 era negociada a R$ 64,14, oferecendo um dividend yield anualizado de 11,22%. O valor distribuído de R$ 0,60 por cota foi suportado, além dos rendimentos operacionais, por recursos provenientes da venda de ativos localizados no Rio de Janeiro. A estratégia contínua de renovação da carteira tem reforçado a estabilidade na geração de proventos.
Quanto ao imóvel situado em Contagem, a administração segue empenhada em reduzir a vacância e aumentar a taxa de ocupação dos espaços disponíveis por meio de ações comerciais intensas. O resultado recorrente mensal, descontados custos e vacância, permaneceu em R$ 0,27 por cota, garantindo a base operacional do fundo mesmo considerando ajustes pontuais na competência contábil.
Para 2026, a previsão é de maior estabilidade na receita recorrente do portfólio, com expectativa de atingir R$ 0,32 por cota mensal. Esse avanço será impulsionado pelos reajustes contratuais e pela maturação dos contratos de locação vigentes. A administração avalia que a normalização do reconhecimento dos aluguéis e a incorporação dos reajustes contribuirão para manter a trajetória consistente dos resultados do TRBL11.
