Passo a passo definitivo para dolarizar sua carteira e investir no exterior de forma segura
Palavra-chave: dolarizar a carteira
Você já calculou quanto do seu patrimônio está protegido contra a flutuação do real? Se a resposta for próxima de zero, este artigo é para você. Dolarizar a carteira deixou de ser um privilégio de investidores sofisticados: com plataformas digitais, como a Nomad, qualquer brasileiro pode converter reais em dólar e acessar ativos globais em poucos cliques. Ao longo das próximas linhas, você aprenderá por que o dólar segue dominando as reservas internacionais, quais são os riscos de ficar 100 % exposto ao real e, sobretudo, o passo a passo completo para comprar dólar, abrir conta internacional e montar uma carteira diversificada nos EUA. Tudo isso baseado na aula de 27 minutos do canal Primo Pobre, complementada com dados atualizados e exemplos práticos. Vamos começar?
1. Por que dolarizar a carteira agora?
Inflação e perda de poder de compra do real
Segundo o IBGE, o IPCA acumulou alta superior a 110 % entre 2010 e 2023, enquanto o salário mínimo subiu 97 %. No mesmo período, o dólar saltou de R$1,74 para a faixa de R$5,00, evidenciando a corrosão do poder de compra de quem permaneceu apenas em moeda local. Dolarizar a carteira significa transferir parte do risco cambial para a divisa mais aceita no mundo, protegendo-se da inflação doméstica.
Reserva de valor global
De acordo com o FMI, mais de 58 % das reservas internacionais dos bancos centrais está alocada em dólar. Isso confere liquidez inigualável: em um cenário de crise, investidores de todos os cantos correm para ativos denominados na moeda americana.
Dica rápida: Mesmo um pequeno percentual (10-20 %) dolarizado já reduz a volatilidade total da carteira, segundo estudo da Vanguard (2022).
Além de proteção, investir em dólar abre portas para mercados de US$53 trilhões (capitalização das bolsas americanas), exposição a gigantes como Apple e Amazon e participação em setores pouco representados na B3, como biotecnologia e semicondutores.
2. Entendendo o mercado de câmbio na prática
Taxa comercial x turismo
Quando você pesquisa “cotação do dólar” no Google, costuma aparecer a taxa comercial, negociada entre bancos. Já a taxa turismo inclui spread, IOF (1,1 % em transferências para corretoras ou 5,38 % no cartão) e margem de casas de câmbio. A maioria dos brasileiros paga turismo sem perceber.
Spread cambial e custos escondidos
O spread é a diferença entre o preço que a instituição paga pelo dólar e o valor repassado ao cliente. Em bancos tradicionais, esse spread supera 4 %, enquanto fintechs especializadas, como a Nomad, praticam menos de 2 %. No longo prazo, economizar 2 p.p. por conversão pode significar milhares de reais reinvestidos.
Regra de bolso: Sempre some spread + IOF para comparar cotações de forma justa.
Outro custo é a tarifa de envio para corretoras internacionais — que pode chegar a US$50. A Nomad elimina essa taxa, permitindo que o dinheiro convertido já caia na conta americana, pronto para investimento.
Canal | Spread médio | IOF |
---|---|---|
Banco tradicional | 4,0 % | 1,1 % |
Casa de câmbio | 3,5 % | 1,1 % |
Cartão de crédito internacional | 5,0 % | 5,38 % |
Corretora brasileira + remessa | 2,5 % | 1,1 % |
Nomad | 1,0–1,8 % | 1,1 % |
Ao longo de 20 anos de aportes mensais em dólar, a diferença entre pagar 4 % ou 1,5 % de spread pode resultar em até 15 % a mais de patrimônio, segundo simulação da Planilha do Primo Pobre.
3. Onde comprar dólar: comparação detalhada de alternativas
Bancos x corretoras x contas globais
Historicamente, o brasileiro recorria aos grandes bancos para comprar papel-moeda pré-viagem, arcando com altas tarifas. Corretoras de câmbio reduziram marginalmente esses custos, mas ainda exigiam TED internacional. A chegada das contas globais digitais mudou o jogo: basta fazer um PIX, converter dentro do aplicativo e utilizar o saldo em cartão de débito ou investir.
Vantagens competitivas da Nomad
- Spread dinâmico a partir de 1,0 %.
- Cashback de até US$40 na primeira conversão (código PRIMO40).
- Conta bancária americana em parceria com Evolve Bank & Trust (FDIC).
- Investimentos executados pela DriveWealth, membro FINRA e SIPC.
- Cartão virtual e físico sem anuidade, aceito em 180 países.
Observação regulatória: Os valores mobiliários estão cobertos até US$500 mil pela SIPC, sendo US$250 mil para dinheiro.
Na prática, a Nomad concentra câmbio, conta, cartão e corretora em um único app, simplificando a experiência para quem dá os primeiros passos fora do Brasil.
4. Passo a passo para abrir conta e converter reais na Nomad
Cadastro em 10 minutos
- Baixe o app Nomad (iOS ou Android).
- Digite o código de convidado PRIMO40.
- Anexe foto do passaporte ou RG com menos de 10 anos.
- Tire uma selfie para verificação biométrica.
- Preencha endereço no Brasil e nos EUA (pode ser “care of” da própria Nomad).
- Escolha o motivo da conta: investimentos.
- Aguarde aprovação — em média 2 horas úteis.
- Faça um PIX para a conta da Nomad Brasil (Global DTVM).
- Converta o valor para dólar, aproveitando o cashback.
- Transfira para a aba “Investimentos” e compre ETFs ou ações fracionadas.
Investindo a partir de US$1
Por operar via DriveWealth, a Nomad permite compra fracionada (fractional shares). Assim, mesmo com US$20 você pode deter 0,07 ação da Microsoft. Ideal para quem deseja dolarizar a carteira gradualmente.
“Diversificar internacionalmente nunca foi tão simples; o fracionamento de cotas democratiza o acesso à inovação americana.” — Felipe Nogueira, CFP®, planejador financeiro.
5. Estratégias de investimento em dólar para diferentes perfis
ETF, ações e renda fixa americana
Dentro da Nomad, há três grandes categorias de ativos:
- ETFs globais: VOO (S&P 500), QQQ (Nasdaq 100) e VT (All-World) oferecem exposição diversificada com taxa de administração inferior a 0,10 % ao ano.
- Ações individuais: Apple, Tesla, Johnson & Johnson. Requer estudo de balanços e tolerância a volatilidade.
- Renda fixa: Treasuries de curto prazo (BIL, SHV) pagam 4-5 % a.a. hoje, livres de IOF e com incidência de 15 % a 22,5 % de IR via carnê-leão.
Alocação recomendada por idade
Planejadores sugerem a fórmula 100 – idade para renda variável. Se você tem 30 anos, poderia alocar até 70 % em ETFs e ações, mantendo 30 % em Treasuries/caixa. O ponto-chave é manter equilíbrio também em real, pois contas e emergências seguem no Brasil.
Exemplo prático: Carteira iniciante com US$500 – 60 % em VOO, 20 % em BIL, 20 % em Apple.
Rebalancear a cada semestre garante que o percentual dolarizado permaneça dentro do seu perfil de risco.
6. Custos, taxas e aspectos tributários
Quanto você realmente paga?
- Conversão: spread + IOF 1,1 %.
- Ordem de compra/venda: US$0 pela Nomad.
- Taxa de custódia: zero.
- Tarifa de saque em ATM: US$5 (opcional).
Imposto de renda
No câmbio, não há tributação sobre variação cambial até US$5 mil/mês para despesas no exterior (IN RFB 1.037/2010). Porém, ganhos de capital em ações/ETFs superiores a R$35 mil no mês geram IR de 15 % (até R$5 mil), 20 % (até R$30 mil) ou 22,5 % (acima). Use o programa GCAP e informe na declaração anual.
Dividendos de empresas americanas sofrem retenção de 30 % na fonte; brasileiros podem reduzir para 25 % via formulário W-8BEN (preenchido automaticamente na Nomad). Compense esse imposto no ajuste anual.
Eventual saldo em conta acima de US$100 mil deve ser declarado ao Banco Central no CBE Anual.
7. Segurança, proteção e benefícios extras da Nomad
Segurança regulatória
A conta corrente é mantida no Evolve Bank, membro FDIC, que cobre depósitos até US$250 mil por CPF. Os investimentos ficam na DriveWealth/Apex, protegidos pela SIPC até US$500 mil, incluindo US$250 mil em caixa. A Nomad também é Registered Investment Advisor na SEC, adicionando camada de compliance.
Benefícios complementares
- Nomad Lounge no Aeroporto de Guarulhos (GRU) para clientes Nomad Pass.
- eSIM internacional com 1 GB gratuito em 150 países.
- Cashback contínuo em parceiros (Booking, Uber, Amazon).
- Cartão contactless com tokenização Apple/Google Pay.
- Suporte 24 × 7 em português via chat.
Esses extras consolidam a experiência: você paga, investe e viaja sem precisar de múltiplos provedores.
Perguntas e Respostas FAQ
É seguro manter mais de US$250 mil na Nomad?
A proteção FDIC cobre até US$250 mil em conta corrente. Acima disso, o excedente fica exposto. Para valores maiores, o ideal é distribuir em ETFs de renda fixa ou abrir múltiplas contas.
Posso mandar dinheiro de volta para o Brasil sem custo?
Sim. A Nomad permite remessa de volta via app. Há spread inverso e IOF de 0,38 %, mas nenhuma tarifa fixa de envio.
Qual é o valor mínimo para investir?
Você pode começar com US$1 graças à compra fracionada de ações e ETFs.
Existe taxa de manutenção da conta?
Não. A Nomad não cobra mensalidade nem anuidade do cartão.
Como declarar meus investimentos na Receita?
Relate o saldo em “Bens e Direitos, código 62 — Depósito no Exterior” e operações em GCAP. Dividendos retidos devem ser informados em “Rendimentos recebidos do exterior”.
O cartão Nomad funciona no Brasil?
Funciona sim, mas a transação ocorre em dólar, sujeita à cotação do dia. Ideal para compras online em sites internacionais.
Conclusão
Investir no exterior não é mais uma barreira técnica ou financeira. Ao longo deste guia, você viu:
- Por que o dólar segue sendo a moeda de reserva global.
- Como spreads altos corroem seus rendimentos.
- Comparação de canais de câmbio e as vantagens da Nomad.
- Procedimento completo para abrir conta e converter reais.
- Estratégias de alocação em ETFs, ações e renda fixa.
- Aspectos tributários e proteções FDIC/SIPC.
O próximo passo está em suas mãos: baixe o app Nomad, use o código PRIMO40 e comece a dolarizar a carteira ainda hoje. Proteja seu patrimônio, diversifique geograficamente e participe da economia mais inovadora do planeta.
Créditos: Conteúdo baseado no vídeo “PASSO A PASSO para INVESTIR no EXTERIOR” (Primo Pobre) e em dados de FMI, Vanguard e Nomad Fintech Inc.