Quanto Cobrar por um Projeto? A Fórmula de Precificação para Iniciantes

Quanto cobrar por um projeto: descubra a fórmula de precificação para iniciantes, combinando custos, hora e valor. Exemplos práticos. Leia e aplique hoje!
Quanto Cobrar por um Projeto? A Fórmula de Precificação para Iniciantes

Última atualização: 30/09/2025)

Você tem medo de errar no preço, perder o cliente ou trabalhar muito e lucrar pouco? Aprender quanto cobrar por um projeto freelancer é um divisor de águas para quem está começando e quer previsibilidade financeira.

Neste guia, você vai dominar uma fórmula de precificação simples, aprender a estimar horas com segurança e incluir impostos, taxas e imprevistos sem adivinhar. Tudo com exemplos práticos, linguagem acessível e foco em lucro sustentável.

Se você é MEI, social media, designer, redator, dev ou fotógrafo, vai sair com um passo a passo claro, uma lógica replicável e um modelo de proposta de precificação para fechar com confiança.

Principais aprendizados

  • Como calcular preço de projeto com base em custos, horas, lucro e impostos.
  • Como definir sua hora-base e ajustar por complexidade, escopo e urgência.
  • Quando usar markup e margens em MEI/Simples, incluindo taxas e imprevistos.
  • Como apresentar preço sem parecer caro e proteger-se de escopo crescente.
  • Planilha e calculadora para padronizar propostas e ganhar previsibilidade.

Pronto para precificar com segurança e parar de trabalhar no prejuízo? Continue a leitura e aplique a metodologia completa no seu próximo orçamento.

O que considerar para saber quanto cobrar por um projeto?

Antes de abrir uma planilha, entenda quais fatores realmente movem o preço. A soma não é só horas vezes valor; entram complexidade, riscos, impostos, posicionamento e o que o cliente valoriza. Essa visão evita erros caros.

Você precisa de uma base objetiva de custos e de uma camada estratégica de valor. Com essa combinação, o preço deixa de ser um chute e passa a refletir seu negócio, seu nicho e os resultados que você entrega.

Custos fixos, variáveis e horas trabalhadas

Liste seus custos fixos mensais: internet, softwares, coworking, equipamentos, energia e pró-labore. Some custos variáveis por projeto: anúncios, banco de imagens, deslocamentos e terceiros. Distribua os fixos pelas horas faturáveis estimadas no mês.

Defina as horas disponíveis para trabalho remunerado, descontando estudos, administração e pausas. Essa é a base da sua hora interna. Estime as horas do projeto considerando briefing, execução, revisões, reuniões e ajustes.

Com essa fotografia, você evita subestimar o esforço e transforma o cálculo em uma equação replicável. É a essência de gestão financeira para freelancers aplicada no dia a dia, sem mistério nem suposições perigosas.

Nível de complexidade e escopo do projeto

Complexidade aumenta riscos, retrabalho e tempo. Projetos com integrações técnicas, stakeholders múltiplos ou branding estratégico exigem margens maiores. Defina o escopo em entregáveis, prazos, número de revisões e critérios de aprovação.

Detalhe o que está incluído e o que não está. Inclua premissas e dependências do cliente, como fornecimento de conteúdo e acessos. Quanto mais claro o escopo, menor a chance de surpresa e melhor a defesa do preço.

Para estimar, use projetos anteriores como referência. Sem histórico, aplique um fator de segurança nas horas, especialmente se for sua primeira vez em um tipo de demanda ou ferramenta.

Posicionamento, experiência e nicho de atuação

Dois profissionais podem entregar o mesmo resultado com preços diferentes. Seu posicionamento, portfólio e nicho moldam o quanto o mercado aceita pagar. A combinação de experiência e especialização aumenta o valor percebido.

Explique claramente seu processo, diferenciais e cases relevantes. Traduzir resultado em números ajuda: leads gerados, taxa de conversão, ROI de campanhas. Assim você desloca a conversa do custo para o retorno.

Entenda o que é valor percebido para aquele cliente: velocidade, confiabilidade, estética, compliance ou impacto comercial. Ajuste sua proposta à prioridade certa e seu preço ganhará contexto.

“Preço é o que você paga; valor é o que você recebe.”

– Warren Buffett

Impostos (MEI/Simples), taxas de plataforma e imprevistos

Impostos existem e devem entrar na fórmula. No MEI, o DAS é fixo mensal por atividade; no Simples, a alíquota efetiva varia por anexo e faixa de receita. Calcule uma taxa percentual média para embutir no preço.

Inclua taxas de meios de pagamento e plataformas, como marketplace ou gateway. Preveja imprevistos com uma reserva técnica percentual. Essa almofada protege seu lucro em revisões extras e mudanças não previstas.

Documente tudo na proposta. Transparência evita ruídos e mostra profissionalismo. Lembre-se: não repassar impostos corretamente corrói sua margem e coloca sua operação em risco.

Fórmula simples de precificação para iniciantes

Fórmula simples de precificação para iniciantes

Você não precisa de modelos complexos para começar bem. Uma fórmula enxuta cobre custos, remunera seu tempo, adiciona lucro e contempla impostos e taxas. A partir dela, você ajusta por valor e risco.

O segredo é separar o cálculo em etapas, validar suposições e registrar o que funcionou. Assim, sua base melhora a cada projeto e seu preço fica mais consistente.

Passo a passo: custos + horas + lucro + impostos

Use esta sequência para estruturar seu preço sem adivinhação. Ela funciona tanto para projetos pequenos quanto para pacotes maiores e recorrentes. Documente cada etapa para justificar seu valor ao cliente.

  1. Mapeie custos fixos mensais e estime horas faturáveis no mês.
  2. Calcule o custo por hora interna (fixos/horas faturáveis).
  3. Estime horas do projeto (execução, reuniões, revisões e gestão).
  4. Defina sua hora-base com margem mínima desejada.
  5. Some custos variáveis diretos desse projeto.
  6. Aplique lucro (markup) sobre a base de custos e horas.
  7. Adicione impostos, taxas de pagamento e reserva para imprevistos.
  8. Revise por complexidade, valor percebido e riscos específicos.

Essa estrutura responde à dúvida “como calcular preço de projeto” e cria uma lógica defendível em negociação. Com prática, você ajustará percentuais por nicho e tipo de cliente.

Dica: Quer o plano completo para sair do zero? Leia nosso Guia Definitivo da Renda Extra Home Office e estruture sua rotina, metas e pipeline para precificar com segurança.

Além do passo a passo, mantenha um histórico de propostas enviadas, aprovadas e rejeitadas. Esses dados mostram sua taxa de acerto e ajudam a calibrar a precificação para freelancers com mais precisão ao longo do tempo.

Como calcular sua hora-base de trabalho

Some seus custos fixos mensais e divida pelas horas faturáveis planejadas. Acrescente uma margem mínima para lucro e ociosidade. Essa é a sua hora-base, a âncora técnica para qualquer projeto.

Se você está começando e não tem histórico, use uma referência conservadora de horas faturáveis. Ajuste mês a mês conforme sua taxa de ocupação melhora. Evite copiar valores da concorrência sem contexto.

Quando pensar em “como calcular preço por hora quando não sei o tempo do projeto”, estime por faixas, aplique cenários e apresente preço fechado com limites de escopo e revisões.

Markup e margens: quando usar e como definir

Markup multiplica a base de custos para atingir uma margem-alvo. Útil para padronizar precificação e garantir lucro mínimo. Em serviços, combine markup com ajustes por valor, risco e urgência.

No MEI/Simples, defina a margem considerando impostos efetivos, taxas e ociosidade. A pergunta “qual margem de lucro usar na precificação de projetos MEI” tem resposta contextual: comece com uma margem mínima defensável e revise por tipo de trabalho.

Use markup para garantir viabilidade e, depois, refine olhando ROI esperado pelo cliente. Assim você evita guerra de preços e ancora seu valor em resultado, não em custo.

Alerta: Markup sem considerar impostos e taxas costuma superestimar o lucro. Sempre aplique impostos e tarifas ao final do cálculo para manter a margem real.

Como calcular quanto cobrar por um projeto na prática

Agora vamos trazer a teoria para o cotidiano. Você verá como escolher entre cobrar por hora ou por projeto, quantificar escopo e revisões, e montar um exemplo numérico completo do início ao fim.

Esse caminho é ideal para quem precisa saber quanto cobrar por um projeto de design sendo iniciante e não tem histórico robusto. A ideia é reduzir incertezas com método.

Modelo por hora vs. preço fechado: prós e contras

Existem dois modelos principais: hora faturada e preço fechado por entregável. A escolha depende de previsibilidade, escopo e preferência do cliente. Entenda vantagens e riscos antes de decidir.

Modelo Vantagens Riscos/Quando evitar
Por hora Transparência de esforço; protege contra escopo incerto. Percepção de custo aberto; incentiva foco em horas, não em valor.
Preço fechado Clareza para o cliente; vende resultado e eficiência. Risco de subestimação; exige escopo e revisões muito bem definidos.
Híbrido Base fixa + horas extras por mudanças. Exige governança e comunicação contínua.

Para iniciantes, preço fechado com escopo claro e limite de revisões funciona melhor. Em demandas incertas, comece híbrido: pacote de entregáveis + hora extra para solicitações fora do escopo.

Seja qual for o modelo, explique por que ele protege a parceria. Clientes valorizam previsibilidade e transparência, especialmente em B2B com múltiplos aprovadores e prazos apertados.

Quantificando escopo, revisões e entregáveis

Transforme cada entregável em tarefas: briefing, pesquisa, rascunho, produção, revisão e finalização. Atribua horas por etapa e defina o número de revisões incluídas. Deixe claro o que é “ajuste” e o que é “mudança de escopo”.

Estabeleça prazos por marcos e critérios de aceite. Se o cliente atrasar feedbacks, ajuste cronograma e janelas de revisão. Essas regras vão no contrato e no memorial descritivo da proposta.

Cobre revisões extras por hora-base ou por bloco de horas. Informe o valor antecipadamente para diminuir atrito e acelerar decisões ao longo do projeto.

Exemplo prático: 2 revisões inclusas; 3ª revisão custa 15% do valor do projeto ou R$ X por hora. Mudanças estruturais (escopo) viram aditivo contratual com novo prazo e preço.

Para organizar, use uma planilha de precificação de projetos com colunas de tarefa, estimativa, responsável e custo. Complemente com uma calculadora de preço por hora freelancer para as horas extras.

Exemplo numérico completo de precificação

Imagine um social media iniciando. Custos fixos mensais de R$ 1.800. Horas faturáveis estimadas: 90. Custo por hora interna: R$ 20. Hora-base desejada com margem mínima: R$ 60. Projeto: calendário de 12 posts + anúncios básicos.

Estimativa: 18 horas produção, 4 horas reuniões e 4 horas revisões = 26 horas. Base horas: 26 × R$ 60 = R$ 1.560. Custos variáveis: R$ 120 em imagens e ferramentas. Subtotal: R$ 1.680.

Lucro/markup: +25% = R$ 2.100. Impostos e taxas: 8% = R$ 168. Reserva imprevistos: 5% = R$ 105. Preço final sugerido: R$ 2.373. Apresente R$ 2.390 com 2 revisões inclusas e prazo de 15 dias.

Explique o racional e ofereça alternativa: pacote trimestral com 5% de desconto condicionado a pagamento antecipado. Isso aumenta ticket e reduz risco de sazonalidade.

Ajustes de preço por tipo de cliente e mercado

Ajustes de preço por tipo de cliente e mercado

Nem todo cliente tem o mesmo ciclo de decisão, risco e expectativa. Ajustar preço por contexto é sinal de maturidade. Você defende sua margem, melhora a entrega e reduz estresse de negociação.

Vamos ver como considerar concorrência, modelo de relacionamento e urgência para chegar a um valor justo e sustentável.

Benchmark da concorrência sem guerra de preços

Pesquise faixas de preço em seu nicho por complexidade e porte do cliente. Use benchmark para calibrar, não para copiar. Evite a armadilha de baixar preço e competir por quem cobra menos.

Mostre sua proposta de valor: processo, SLA, governança e indicadores. Isso quebra a comparação puramente numérica e desloca a conversa para risco e resultado. É assim que se evita erosão de margem.

Crie seu posicionamento de preço por níveis: essencial, profissional e premium. Diferencie por escopo, prazos, revisões e suporte. Essa arquitetura ajuda a ancorar o valor e dá opções claras ao cliente.

“Se você não diferencia valor, o cliente decidirá apenas por preço.”

– Philip Kotler

Diferença entre B2B, B2C e contratos recorrentes

Em B2B, o ciclo de aprovação é mais longo e há múltiplos decisores. Isso eleva custo de venda e risco de mudanças. Preços tendem a ser maiores e contratos mais rígidos, com cláusulas e SLAs claros.

Em B2C, a decisão é rápida, mas o ticket é menor e a sensibilidade a preço é maior. Já contratos recorrentes diluem aquisição e oferecem previsibilidade. Descontos fazem sentido quando há fidelização e escopo estável.

Explique essas diferenças na proposta. Ajuda a educar o cliente e legitimar sua estrutura de preço. Transparência constrói confiança e reduz retrabalho.

Sazonalidade, urgência e taxa de rush

Demanda sobe em datas sazonais e campanhas. Ajuste sua agenda e precificação. Trabalhos urgentes exigem priorização, jornada estendida e maior risco. Aplique taxa de rush de forma objetiva e previamente comunicada.

Defina critérios para rush: prazos inferiores a X dias, entregas em finais de semana ou feriados, ou quando há retrabalho de terceiros. Documente percentuais e condições de cobrança.

Comunique com empatia: a taxa protege qualidade e saúde do projeto. Clientes profissionais entendem que urgência real exige recursos extras, e isso tem custo.

Evite erros ao definir quanto cobrar por um projeto

Alguns deslizes se repetem entre iniciantes: esquecer impostos, subestimar horas e aceitar escopos abertos. Antecipar esses pontos evita prejuízo e melhora sua reputação profissional desde o primeiro fechamento.

Use este checklist como referência antes de enviar qualquer proposta. Ele reduz ansiedade e torna a precificação um processo, não um evento.

Sinais de que você está cobrando abaixo do ideal

Se você vive no limite de prazo, recebe muitas indicações mas lucra pouco, há indícios de preço baixo. Quando clientes aprovam imediatamente sem negociar, questione se seu valor ficou aquém do mercado.

Outra bandeira vermelha é o cansaço constante e a incapacidade de investir em ferramentas. Preço insuficiente não sustenta qualidade nem crescimento. Ajuste gradualmente e observe o impacto na demanda.

  • Agenda lotada e lucro apertado mês após mês.
  • Aprovação imediata sem contraproposta.
  • Pedidos recorrentes de “só mais um ajuste”.
  • Sem recursos para atualizar portfólio e estudar.
  • Dependência de um único cliente para fechar as contas.

Escopo crescente: como proteger seu preço no contrato

Defina o que é escopo e o que é alteração. Especifique revisões, prazos de feedback, itens excluídos e critérios de aceite. Insira cláusula de aditivo para novas demandas com preço e prazo recalculados.

Inclua SLA básico de respostas e marcos de aprovação. Atrasos do cliente deslocam cronograma e podem gerar custos. Registrar isso por escrito reduz discussões e protege a margem.

Use um modelo de proposta de precificação com memorial descritivo, suposições e anexo de escopo. Isso profissionaliza sua abordagem e dá segurança para ambas as partes.

Recurso recomendado: Pronto para transformar seu tempo em renda de forma segura? Acesse o passo a passo completo agora no Guia Definitivo da Renda Extra Home Office.

Quando ocorrer solicitação fora do escopo, pare e formalize: descreva a mudança, impacto no prazo e no preço. Só retome após aprovação do aditivo. Isso evita desgastes e horas não remuneradas.

Descontos, pacotes e ancoragem de valor na proposta

Desconto sem estratégia corrói marca e lucro. Prefira pacotes com escopo ajustado, bônus de baixo custo para você e condições como pagamento antecipado. Use ancoragem: apresente opções com níveis de valor crescentes.

Mostre o preço de referência, o que está incluído e o ganho comparativo. Assim você guia a escolha e protege sua margem. Desconto vira investimento com retorno claro, não concessão aleatória.

Na apresentação, foque resultado esperado e riscos mitigados. É assim que você “como apresentar o preço ao cliente sem parecer caro”: conte a história do valor e do impacto no objetivo dele.

“Preço é uma história que você precisa saber contar com números e consequências.”

– Alan Weiss

Próximos passos: planilha e guia pilar de precificação

Próximos passos: planilha e guia pilar de precificação

Para tirar suas dúvidas do papel, você precisa de ferramentas. Aplique a metodologia, registre seus números e itere a cada proposta. Com uma planilha estruturada, você transforma aprendizado em lucro previsível.

Se quiser acelerar, combine a planilha com um guia completo de posicionamento, rotina e fechamento. Isso reduz retrabalho e aumenta seu ticket médio de forma consistente.

Baixe a planilha de precificação para iniciantes

Monte sua planilha de precificação de projetos com abas para custos fixos e variáveis, estimativa de horas, impostos, taxas e reserva de imprevistos. Inclua também uma calculadora de preço por hora freelancer para horas extras e revisões.

Crie campos para cenários: conservador, provável e agressivo. Salve versões aprovadas e compare com o realizado após a entrega. Essa cadência afia sua precisão rapidamente, mesmo sendo iniciante.

Integre com sua rotina de gestão financeira para freelancers: controle de recebíveis, calendário de pagamentos e rastreamento de lucratividade por cliente e serviço.

Leia o guia pilar de precificação avançada

Quer evoluir de iniciante para referência? Para ter sucesso na sua jornada de renda extra, é preciso um plano. Leia o Guia Definitivo e comece certo. Nele, você aprofunda funil, funil de vendas, posicionamento e rotina.

O guia ajuda a conectar sua oferta com demanda real, criar pacotes de alto valor e vender com confiança. Use-o para escalar do “freela de tudo” para um especialista com fila de espera.

Se a dúvida é “como incluir impostos e taxas na fórmula de precificação”, o guia traz checklists e modelos para padronizar e não esquecer nada crítico.

Perguntas Frequentes Sobre Quanto Cobrar por um Projeto

Como calcular quanto cobrar por um projeto sem experiência?

Comece pela hora-base: some custos fixos, divida por horas faturáveis e acrescente margem mínima. Estime horas do projeto por etapas (execução, reuniões, revisões) e adicione custos variáveis. Aplique lucro, impostos, taxas e uma pequena reserva para imprevistos. Se não tiver histórico, trabalhe com três cenários de horas e apresente preço fechado com revisões limitadas. Essa estrutura dá segurança, mesmo para iniciantes.

Qual é a fórmula de precificação mais simples para iniciantes?

Use: Preço = (Horas estimadas × Hora-base + Custos variáveis) × (1 + Margem) × (1 + Impostos e taxas) + Reserva de imprevistos. Essa fórmula cobre o essencial sem complicações. A partir dela, ajuste por complexidade, urgência e valor percebido. Documente suposições para justificar seu preço e aprender com cada projeto aprovado ou rejeitado.

Como definir o valor da minha hora de trabalho?

Calcule seu custo por hora interna (custos fixos/horas faturáveis) e adicione uma margem mínima para lucro e ociosidade. Valide com benchmark do nicho, sem copiar cegamente. Ajuste conforme sua experiência, especialização e demanda. Recalcule trimestralmente, incluindo upgrades de ferramentas, cursos e aumento de complexidade dos projetos que você passou a executar.

Devo cobrar por hora ou por preço fechado no projeto?

Para escopos claros, preço fechado comunica valor e dá previsibilidade ao cliente. Para demandas incertas, use modelo híbrido: pacote base + horas extras para mudanças. Em consultorias ou auditorias, a hora faz sentido por transparência. Qualquer modelo exige contrato com limites de revisões, critérios de aceite e regras para aditivos de escopo.

Como incluir impostos, taxas e imprevistos no preço final?

Some a alíquota efetiva de impostos (MEI/Simples conforme seu anexo), tarifas de pagamento e taxa de plataforma como um percentual sobre o subtotal. Adicione uma reserva técnica de 3% a 10% para imprevistos, de acordo com o risco. Informe esses itens de forma consolidada na proposta e detalhe no memorial quando necessário. Isso protege sua margem e evita surpresas.

Quanto de margem de lucro aplicar em projetos para iniciantes?

Comece com uma margem que cubra ociosidade, riscos e investimento mínimo em crescimento. Em muitos serviços, margens entre 20% e 40% são um ponto de partida, ajustando para complexidade, urgência e nicho. No MEI/Simples, lembre-se de embutir impostos e taxas antes de concluir o preço final. Com histórico, refine essas faixas por tipo de projeto e cliente.

Como saber se estou cobrando barato demais pelo meu trabalho?

Sinais comuns: aprovações imediatas sem negociação, agenda lotada com lucro baixo, muitos pedidos fora de escopo e dificuldade para investir em ferramentas e formação. Compare sua taxa efetiva por hora realizada com a hora-base planejada. Se a diferença é grande, ajuste preço, reduza revisões inclusas e estruture pacotes com valor percebido maior.

Como cobrar por revisões extras e mudanças de escopo?

Inclua na proposta o número de revisões e o valor da revisão extra por hora ou por bloco. Defina o que caracteriza mudança de escopo e formalize via aditivo com novo prazo e preço. Comunique o racional antes de começar o trabalho e reforce a política quando surgir uma solicitação que extrapola o combinado. Transparência reduz atritos.

Como ajustar o preço para B2B, B2C ou clientes recorrentes?

Em B2B, considere custo de venda maior, múltiplos decisores e riscos contratuais; margens e prazos tendem a ser maiores. Em B2C, comunique valor de forma direta e encurte escopo. Em recorrência, ofereça condições mediante fidelização e escopo estável. Pacotes com SLA e governança ajudam a manter previsibilidade para ambos os lados.

Glossário: Descomplicando a Precificação de Projetos

Reunimos os termos essenciais, em ordem alfabética, para você navegar com segurança por propostas, contratos e negociações. Salve esta seção e volte sempre que precisar reforçar conceitos-chave.

Alíquota efetiva
Percentual real de imposto pago sobre a receita, considerando faixas e anexos do Simples. Diferente da alíquota nominal, reflete a carga tributária aplicada na prática.
Ancoragem de preço
Técnica de apresentar opções de valores e escopos para orientar a escolha do cliente e dar contexto ao investimento.
Custos fixos
Despesas recorrentes independentes do número de projetos, como internet, softwares, aluguel de coworking, energia e pró-labore.
Custos variáveis
Despesas que variam por projeto, como mídia paga, banco de imagens, deslocamento e contratação de terceiros.
Escopo
Conjunto de entregáveis, prazos, revisões e critérios de aceite que definem os limites do projeto.
Hora-base
Valor por hora construído a partir de custos, horas faturáveis e margem mínima. Serve como âncora técnica para precificação.
Markup
Multiplicador aplicado sobre a base de custos para atingir uma margem de lucro desejada.
MEI
Microempreendedor Individual. Regime simplificado com contribuição mensal fixa e limites de faturamento e atividades definidos por lei.
Reserva de imprevistos
Percentual adicional no preço para cobrir riscos não mapeados, como retrabalho e atrasos.
Simples Nacional
Regime tributário simplificado para micro e pequenas empresas, com anexos por atividade e faixas de receita que determinam a alíquota.
Ticket médio
Valor médio por projeto ou cliente em um período. Indicador-chave para metas de faturamento e precificação.
Valor percebido
Importância que o cliente atribui ao resultado e à experiência do serviço, influenciando sua disposição a pagar.

Conclusão

Definir quanto cobrar por um projeto freelancer exige método, não sorte. Você viu como transformar custos e horas em uma base sólida, aplicar margens realistas e ajustar por escopo, urgência e valor percebido.

Agora, padronize seu processo com planilha, histórico de propostas e contratos claros. Quer acelerar? Quer transformar sua ideia em R$1.000 de renda extra por mês? Siga o plano testado do nosso Guia Definitivo. Ele conecta rotina, posicionamento e vendas para você crescer com previsibilidade.

Resumo rápido

  • Calcule hora-base e estime horas por etapa com segurança.
  • Some custos variáveis, aplique margem e inclua impostos e taxas.
  • Defina escopo, revisões e critérios de aceite no contrato.
  • Ajuste por complexidade, urgência e tipo de cliente.
  • Padronize com planilha e aprenda com cada projeto.

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Disclaimer: O conteúdo deste artigo é apenas para fins educativos. Serviços e impostos variam por atividade, anexo e faixa de receita. Não há garantia de resultados. Consulte um contador para confirmar enquadramento e alíquotas antes de precificar e formalizar contratos.

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