Ranking dos maiores supermercados no Rio Grande do Sul

O Grupo Zaffari lidera o mercado supermercadista do Rio Grande do Sul, contando com 87 lojas e alcançando vendas superiores a R$ 14 bilhões. Segundo dados do Instituto Retail Think Tank (IRTT), o setor de supermercados movimentou R$ 658,6 bilhões em 2024, representando 52,6% do faturamento total das 300 maiores varejistas no Brasil. O estudo destaca a forte regionalização do varejo supermercadista, onde redes locais predominam devido ao conhecimento do comportamento dos consumidores da região, dificultando a entrada de grandes redes nacionais.

Das 156 redes supermercadistas presentes no ranking TOP 300, 129 atuam exclusivamente em um único estado e 130 possuem menos de 50 estabelecimentos. Apenas seis grupos possuem operações em mais de 20 estados, sendo que o avanço nacional, na maioria dos casos, ocorre por meio de lojas de conveniência no formato de franquias. O consultor Alberto Serrentino explica que não há uma concentração do varejo no país, mas sim o crescimento de diversas empresas mantendo a diversidade regional.

Líderes no Rio Grande do Sul

O topo do mercado é dominado pela Companhia Zaffari, que administra as marcas Zaffari e o atacarejo Cestto, com 41 unidades e R$ 8,4 bilhões em vendas, conforme levantamento do IRTT. O segundo lugar é ocupado pelo Comercial Zaffari, controlador do atacado Stok Center, que possui 46 lojas e faturamento de R$ 5,7 bilhões. Juntas, essas redes totalizam 87 supermercados no estado e faturam mais de R$ 14 bilhões.

Em 2023, o grupo anunciou um investimento de R$ 1,5 bilhão na expansão do setor de atacarejos, uma tendência crescente no mercado varejista.

Ranking completo das maiores redes gaúchas

Empresa Vendas (R$ bilhões) Número de lojas
Companhia Zaffari 8,4 41
Comercial Zaffari 5,7 46
Unidasul 2,9 46
Imec Supermercados 1,8 31
Asun Supermercados 1,6 41

Contexto do varejo supermercadista no Brasil

O estudo evidencia que as redes regionais continuam predominantes no Brasil, já que conhecem melhor seus mercados locais. A presença forte dessas redes cria barreiras naturais para a entrada de grandes concorrentes nacionais. A maioria das empresas supermercadistas brasileiras concentra suas operações em um único estado, com poucas redes possuindo uma atuação mais ampla geograficamente.

Essa fragmentação do setor assegura uma diversidade de formatos e estratégias de negócio no país. Esse cenário mantém o equilíbrio entre a expansão das grandes redes e a proteção das fortalezas regionais, sustentando a competitividade no mercado.

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